Bom, eu levei um mês para conseguir consumar o ato. A dor me desencorajava — e olha que meu esposo foi um verdadeiro príncipe comigo.
Enfim… não tive sangramento, porém o mais confortável para mim foi tentar um pouco a cada dia. E sim, isso é normal para a maioria das mulheres. Você, homem, tenha paciência, pois sim, isso pode acontecer com sua parceira. E você, mulher, respeite o seu tempo. Não queira forçar se você sente que não consegue suportar a dor da primeira vez. Mesmo estando relaxada, dói um pouco, sim.
Por isso, a importância de esperar pelo casamento: você faz tudo com paciência, respeitando o seu corpo e o seu tempo, caso não consiga consumar o ato na sua primeira noite.
Outras coisas durante o momento de intimidade do casal — como os famosos "peidos vaginais" — são super normais. Não fique com vergonha! E você, homem, seja o mais compreensivo possível com sua parceira, pois existem muitos mitos e complexos sobre a primeira vez na mente da mulher.
Invista na conversa e nas preliminares durante o ato. Isso faz toda a diferença!
Assim como meu esposo, tive uma orientação básica em casa. Sei que minha mãe se esforçou muito dentro dos limites dela, e, em partes, eu entendo alguns tabus que existiam na mente dela. Enfim… por muitas vezes ouvi que candidíase estava atrelada à falta de higiene — e, até isso aparecer em mim, eu acreditei.
Bom, quando a candidíase surgiu, começaram as dúvidas e os questionamentos do tipo: “Onde foi que eu errei?”. Foram muitos choros, pensando que aquilo poderia me matar. Cheguei a cogitar que fosse um tumor, pois caroços e vermelhidão surgiram em mim. A coceira e a ardência eram agoniantes até que fui para a emergência para confirmar o que eu tinha e pegar uma receita de medicamento. E sim… era mesmo candidíase.
Pra começar: candidíase não é uma DST, apesar de que o ato sexual durante o período de atividade do fungo (sim, a candidíase é uma infecção causada por um fungo chamado Candida albicans) pode, sim, transmitir o fungo ao parceiro — caso ele esteja com a imunidade baixa no momento da relação.
Acontece que esse fungo existe naturalmente no nosso corpo. Baixa imunidade, má alimentação, sedentarismo e o uso excessivo de calça jeans e roupas muito justas podem causar um crescimento descontrolado desse fungo, resultando na candidíase.
Qualquer pessoa — sem exceção — pode ter essa infecção, até mesmo pessoas virgens. Então, caso você esteja passando por isso, primeiramente: acalme-se. Busque ajuda médica, evite açúcar, arroz branco e alimentos com trigo. Coma bastante legumes e verduras com baixo teor de açúcar, tome uma colher de óleo de coco por dia, beba bastante água e consuma alho. Se possível, faça a ingestão de um dente de alho pequeno cru por dia, como se fosse um comprimido.
Essas medidas, junto dos medicamentos que o médico vai te receitar, vão te ajudar muito. Por mais que medicamentos para candidíase sejam vendidos sem receita, não se automedique! O médico irá prescrever a dosagem correta para você — nem mais, nem menos.
Segundo eles, a bula do anticoncepcional diz que, caso o esperma fecunde o óvulo, a outra etapa é expelir o óvulo fecundado para fora. Pois bem, eu peguei a bula do meu anticoncepcional e fui ler. Li cada detalhe, desde as reações e tudo mais, e a bula dizia que a ovulação é interrompida para que não haja gravidez, que a eficácia é de 97%, e que, em caso de falha e gravidez, não há dados que comprovem que o feto seja prejudicado, mas que o medicamento deve ser suspenso assim que a gravidez for descoberta.
De fato, lembro que, quando minha mãe estava com suspeita de gravidez do meu irmão caçula, ela estava tomando o remédio e, assim que o teste deu positivo, com um mês de gestação, ela suspendeu o remédio imediatamente. Meu irmão hoje tem 8 anos e está saudável. Não nego que os anticoncepcionais têm alguns efeitos colaterais horríveis, contudo, não vamos romantizar ter 10 filhos se você não tem condições financeiras para criar essas 10 crianças. Tudo tem limite. A própria Bíblia mostra, em Mateus 9:12, a importância da medicina — Jesus não menosprezou os médicos.
É de tamanha ignorância você receber quase 10 mil por mês, e querer comparar a sua realidade com a de uma mulher, que só consegue criar um filho, sem suporte financeiro para pagar um ginecologista ou ter orientação adequada, sobre como viver sem anticoncepcional. Eu mesma pretendo viver sem, pois não quero me entupir de medicação a vida toda, mas ainda não posso pagar um plano de saúde; ainda necessito do SUS. Lá, as coisas funcionam totalmente diferente de um hospital privado. Não tenho a mínima noção de como saber se estou ou não no período fértil; quero e preciso de orientação para isso.
O máximo que consigo criar são dois filhos, mas, se vier mais, meu esposo e eu daremos um jeito e assumiremos as responsabilidades. Contudo, se puder evitar, eu vou evitar, pois não quero colocar filho no mundo, para depender da escola pública. Com um ou dois filhos tudo fica mais fácil, até para pagar uma escola particular ou fazer homeschooling. Não quero meus filhos em escolas públicas passando por tudo o que passei, sendo ensinados de forma errada. Não quero que dependam do SUS ou da maternidade pública da minha cidade, onde, de vez em quando, morre uma mãe ou um bebê no parto, que forçam parto normal quando a mãe precisa de cesariana.
Não romantize aborto, e também não romantize ter filhos sem nenhuma responsabilidade. Enfim, meu conselho para as meninas que vão casar é: busquem orientação médica sobre o método ideal para vocês, ou tentem pagar pelo menos uma consulta e peçam orientações sobre como conhecer seu corpo para não precisar usar anticoncepcional. Mas, se for necessário usar, use! E lembrem-se: o anticoncepcional também ajuda a regular o fluxo menstrual e trata algumas doenças.
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