VAI MALANDRO (A)?



Um dia desses eu estava no meu Instagram e vi, nos feed, umas quatro fotos com a hashtag #VaiMalandro — não postadas por um incrédulo, mas por quem se diz transformado pelo poder da palavra de Deus; por quem lidera, ministra a Palavra, ministra louvor.

Eu sou simplesmente inconformada com modinhas dentro do evangelho. Do meu ponto de vista, antes de falarmos para um novo convertido o que pode e o que não pode, devemos tirar a trave do próprio olho.

Puxando o fundamento da palavra “malandro”, chegamos à marginalidade, astúcia maligna e tudo de ruim ligado à marginalidade; levando para o lado espiritual, “malandro” remete a uma realidade ligada à prostituição, drogas, álcool, entre outros. Alguém transformado por Deus é malandro?

No intuito de ser esperto, a Bíblia nos relata que devemos ser prudentes como a serpente, ou seja, o oposto de “malandro”. “Malandro” também é ser esperto, mas para a maldade; o esperto usado por Deus é prudente: ele é prudente para se proteger e tem essa prudência dada pelo próprio Deus.

Como queremos cumprir o IDE se estamos prestando um péssimo testemunho vivo? Pior ainda quando um líder faz isso. Fico indignada com maus exemplos dentro do evangelho, justamente porque eu mesma já fui um péssimo exemplo; quando “caiu a ficha”, fiquei enfurecida com minha atitude. 

Abomino essa postura, especialmente quando quem dá um péssimo testemunho, depois chama a atenção do irmão que está começando agora.

Tire a trave do olho, acorde: Jesus está voltando. Não jogue várias almas — e a sua — no abismo.

Na fé,
Dre.

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